Vinhos Mexicanos
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Depois de falar tanto dos novos horizontes do vinho na América do Sul, não poderíamos deixar de falar dos vinhos mexicanos, para completar nossa “viagem” pela América Latina!
A vitivinicultura mexicana que se estabeleceu no século 15, e hoje tem mais de 1500 rótulos, levou dois grandes golpes: o primeiro, em 1699, quando a produção de vinhos foi proibida por ordem da Espanha, por meio de um ato protecionista que atingiu todas as colônias, e, mais tarde, quando a região foi atingida pela filoxera, o que fez com que apenas alguns hectares de vinhedos chegassem intactos ao começo do século XX.
A indústria só foi retomada recentemente, já nos anos 1960. Desde então os vinhos mexicanos vem evoluindo muito apesar de que, assim como na Bolívia e Peru, boa parte dos vinhedos é para produzir destilados de uva.
Cultivando 19 castas, o país tem na região do Valle do Guadalupe, no estado da Baja Califórnia, sua maior e melhor produção. Os ventos do Oceano Pacífico no Valle que fica a 20 km do mar garantem uma amplitude térmica perfeita. Outros terroir do país estão em Querétaro, região também de queijos, em Coahuila, onde se encontra a vinícola mais antiga do continente americano - Casa Madero, e também em Sonora, Durango, Aguascalientes e Zacatecas. Além da Casa Madero (1597 - Hacienda San Lorenzo) , as vinícolas pioneiras foram L.A. Cetto (1934), Cuna de Tierra (1989) e La Redonda (1975).

Apesar de termos uma crítica aos muitos concursos de vinhos que existem por aí, vale destacar que no “Concours International Des Cabernets” realizado na França e onde os vinhos são provados às cegas por 11 sommeliers da União de Sommeliers Franceses (UDSF) o vencedor em 2020 foi o “Don Leo Gran Reserva 2013”, da mexicana Viñedos Don Leo.
Desde 2016 degustamos 7 vinhos Mexicanos com destaque para o Tinto 2016 da Mariatinto o qual avaliei pelo índice Boas Taças 9.1/10. Viva Mexico!!!!
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