Por Procurement Club | 02/07/2024 ás 09h36 | Atualizado 02/07/2024 ás 09h36

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Saiba aonde caminhoneiros podem ganhar mais de 10 mil por mês

Saiba aonde caminhoneiros podem ganhar mais de 10 mil por mês
Empresas do setor de transporte terrestre estão elevando vantagens aos motoristas As empresas de transporte devem estar atentas a uma situação que já é um problema hoje e pode se tornar um grande desafio para transportadores e embarcadores: a falta de motoristas profissionais qualificados. A realidade enfrentada por muitos profissionais do volante desestimula tanto aqueles que já estão no ramo quanto os que consideram entrar para trabalhar como motoristas profissionais. A idade média dos motoristas brasileiros é de 54 anos. Nos próximos cinco anos, 30% deles devem se aposentar, e se não houver plena consciência da situação atual, o país corre o risco de um apagão logístico por falta de motoristas profissionais. O desestímulo que afeta essa classe profissional não é algo recente. Há muito tempo, questões como baixa remuneração — sem dúvida, o problema mais grave —, desvalorização e falta de reconhecimento profissional se tornaram rotineiras. Muitos profissionais do setor enfatizam a necessidade de união na classe, pois a tendência é que essa situação piore. Diante desse cenário, é evidente que as empresas precisam estar atentas ao momento vivido por seus profissionais. Afinal, a importância dos motoristas é indiscutível, e as empresas precisam reconhecer isso e valorizar mais seus trabalhadores, especialmente os motoristas, pois sem eles a empresa simplesmente não funciona. No entanto, parece que a maioria das empresas ainda não tem essa consciência. Algumas empresas, no entanto, já identificaram o problema e decidiram enfrentar esse desafio. A Braspress é um exemplo. Seus cerca de 1400 motoristas de transferência (estradeiros) e aproximadamente 1500 de coleta e entrega recebem muita atenção da empresa, não apenas em relação à questão salarial. Um aspecto importante é o Centro de Apoio ao Motorista Braspress (CAMB). Antes de iniciar a viagem, o profissional passa por cuidados médicos, como verificação da pressão arterial, glicemia e saturação. Recebe um kit alimentação para não ficar muito tempo sem se alimentar e parte para a estrada. Durante a viagem, as torres de fadiga, com câmeras internas nos caminhões, monitoram se o motorista apresenta sinais de cansaço. Caso apresente, o gerenciamento de risco do tráfego determina que ele faça uma parada. Quanto ao salário (que inclui comissão de viagem), os motoristas são classificados em categorias como bronze, prata, ouro e diamante, o que proporciona um salário médio mensal de R$ 11 mil, podendo chegar a R$ 15 mil ou R$ 16 mil, além de vantagens como o necessário tempo de descanso.


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