Por Procurement Club | 13/03/2024 ás 09h55 | Atualizado 13/03/2024 ás 09h55

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Nova tecnologia pode triplicar autonomia de baterias de carros elétricos

Nova tecnologia pode triplicar autonomia de baterias de carros elétricos
Fabricantes estão investindo bilhões de dólares em pesquisas. Veja a explicação com Renata Lo Prete no novo cenário do JG, que estreou nesta terça-feira (12). Empresas investem em nova tecnologia para bateria de carros elétricos Grandes fabricantes de automóveis estão investindo bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de baterias sólidas, que podem triplicar a autonomia de carros elétricos. Essa nova tecnologia tem o potencial de transformar o mercado. Veja no vídeo acima. Atualmente, um carro elétrico que utiliza uma bateria de íon-lítio da geração atual pode ter uma autonomia de cerca de 500 quilômetros, a depender do modelo. Com a nova tecnologia da bateria sólida, esse alcance pode triplicar a autonomia, chegando a 1.500 quilômetros. Além disso, a durabilidade da bateria pode dobrar, passando de 5 mil para 10 mil ciclos. Cada ciclo representa uma carga e descarga. Por fim, o tempo de recarga pode ser reduzido drasticamente, de uma hora para apenas oito minutos. Por enquanto, os dados são uma estimativa de como a nova tecnologia pode funcionar, uma vez que o projeto ainda está em fase de desenvolvimento. A expectativa é de que as baterias sólidas demorem para chegar no mercado. As previsões mais otimistas são para a partir de 2027. Conheça o novo cenário de Jornal da Globo, Jornal Hoje e Hora 1 Obstáculos e vantagens Um dos obstáculos para a implantação da nova tecnologia em baterias elétricas é o custo de produção. Por outro lado, a bateria sólida pode ter uma vida útil maior do que a de íon-lítio. Modelos atuais costumam durar cerca de 10 anos, e o preço de troca pode chegar a até metade do preço do veículo. Especialistas afirmam a bateria sólida pode ter uma vida útil de até 18 anos, além de ser mais segura. Postos de abastecimento de carros elétricos em Florianópolis Reprodução/RBS TV Mercado Atualmente, a Noruega é o país que mais vende elétricos e híbridos, proporcionalmente. Em 2022, esses modelos representaram 88% das vendas de veículos. Já na China, que é o país que mais produz carros no planeta, as vendas de elétricos ou híbridos representaram 29% das vendas, em 2022. Na Europa, no mesmo ano, o índice foi de 21%. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a fatia foi de 8%. No caso do Brasil, elétricos ou híbridos somaram apenas 1% das vendas de veículos em 2022. Especialistas afirmam que o país tem um desafio maior, por causa da falta de infraestrutura e pela extensão territorial. VÍDEOS: mais assistidos do g1 G1


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