Por Open Doors | 03/04/2025 ás 08h59 | Atualizado 03/04/2025 ás 08h59

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Em casa de ferreiro, o espeto é de pau?

Em casa de ferreiro, o espeto é de pau?

Atualmente tecnologia da informação desempenha um papel central no sucesso das organizações, sendo um elemento essencial para a competitividade, a inovação e a eficiência operacional. No entanto, apesar de sua relevância, muitas empresas ainda enfrentam desafios significativos na gestão das atividades operacionais da área de TI. Questões como falta de tempo, ausência de foco estratégico e baixa priorização das operações de TI, podem comprometer o desempenho organizacional, expondo as empresas a riscos consideráveis.

Entre os principais pontos críticos da gestão de TI está o controle de fornecedores e de ativos tecnológicos. Muitas empresas tratam esses aspectos como secundários, concentrando seus investimentos e esforços em inovações de alto impacto, como inteligência artificial, computação em nuvem e segurança cibernética, sem dar a devida atenção às operações básicas. No entanto, negligenciar essas áreas pode gerar consequências graves, incluindo riscos financeiros, vulnerabilidades de segurança, interrupções de serviço e desperdício de recursos.

O controle de fornecedores, por exemplo, deve ser tratado como um componente crucial da gestão de TI. As empresas frequentemente terceirizam serviços essenciais, desde infraestrutura e suporte técnico até desenvolvimento de software e segurança digital. Entretanto, sem um monitoramento rigoroso e processos bem estabelecidos, essas parcerias podem se tornar fontes de ineficiências e riscos. Contratos mal gerenciados, falhas de comunicação, pagamentos sem controle adequado e fornecedores que não atendem aos níveis de serviço esperados, podem comprometer diretamente a operação do negócio. Além disso, a dependência excessiva de um único fornecedor sem um plano de contingência pode resultar em prejuízos significativos em uma eventual falha inesperada.

Da mesma forma, a gestão de ativos de TI é frequentemente renegada ao segundo plano, entretanto ela é capaz de produzir um impacto direto na eficiência e segurança da empresa. O rastreamento inadequado de hardware e software pode levar ao desperdício de investimentos, à utilização de equipamentos obsoletos e à falta de conformidade com regulamentações de segurança e privacidade. Sem um inventário detalhado e atualizado, as organizações correm o risco de utilizar sistemas não licenciados ou desatualizados, aumentando sua vulnerabilidade a ataques cibernéticos e falhas operacionais. Além disso, a falta de controle sobre ativos pode resultar em dificuldades na alocação de recursos, impactando a produtividade dos colaboradores e elevando os custos operacionais.

A baixa priorização dessas atividades muitas vezes se deve à visão equivocada de que elas representam apenas custos adicionais, e não investimentos. No entanto, quando bem gerenciadas, a gestão de fornecedores e de ativos tecnológicos pode trazer benefícios significativos, como redução de desperdícios, maior previsibilidade de custos, melhor desempenho dos serviços contratados e maior resiliência da infraestrutura de TI. Empresas que implementam boas práticas na gestão de seus ativos e fornecedores conseguem otimizar seus investimentos e reduzir significamente riscos operacionais, garantindo a sustentabilidade de seus negócios.

Para reverter esse cenário e elevar o nível de eficiência da área de TI, é fundamental que as empresas adotem uma abordagem mais estruturada e estratégica. O primeiro passo é integrar a gestão de fornecedores e ativos ao planejamento corporativo, garantindo que esses processos recebam a atenção necessária. Além disso, a automação e digitalização da gestão de ativos e contratos podem ajudar a reduzir falhas humanas, aumentar a precisão dos dados e melhorar a tomada de decisões.

Outro fator essencial é a implementação de métricas e indicadores de desempenho que permitam monitorar a eficácia das operações de TI. Empresas que adotam sistemas de gestão integrados conseguem visualizar em tempo real o estado de seus ativos, acompanhar a performance de seus fornecedores e tomar decisões mais embasadas. Além disso, a realização de auditorias periódicas e a adoção de políticas de compliance são estratégias fundamentais para garantir que a empresa esteja em conformidade com regulamentações e melhores práticas do setor.

A boa notícia é que para contornar esses desafios, o mercado já oferece sistemas e serviços especializados de análise e acompanhamento de fornecedores e ativos em um modelo de processo “End to End”. Desta forma, que a área de TI pode se concentrar em aspectos chaves do negócio, sem se descuidar do compliance e controles necessários para o dia a dia. Ferramentas e especialistas com ampla experiência no segmento de Telecom e TI, são capazes de aumentar a rentabilidade da empresa e impulsionar negócios. Plataformas tecnológicas alavancam a otimização de eficiência de processos, reduzindo de custos de infraestrutura e aumento de satisfação dos funcionários. Soluções para o gerenciamento do ciclo de vida da mobilidade corporativa trabalham com uma combinação de políticas, processos e ferramentas, reunindo gerenciamento de dispositivos móveis (MDM), gerenciamento de aplicações móveis (MAM), gerenciamento de conteúdo móvel (MCM) e gerenciamento da identidade móvel (MIM). É possível ainda gerir Apps utilizados pelas equipes de campo, garantindo segurança da informação, identidade móvel do usuário, conteúdo adequado, gestão de gastos e inventário. Assim é possível ter uma solução completa para o desenvolvimento e aplicação de políticas estruturadas para tecnologia distribuída, garantindo visibilidade, segurança e produtividade para a empresa.

Em um cenário globalizado, onde a tecnologia se torna um fator determinante para o sucesso, a eficiência da gestão de TI não pode ser negligenciada. Atividades como controle de fornecedores e administração de ativos devem ser tratadas com a seriedade que merecem, pois influenciam diretamente a segurança, a produtividade e a competitividade das empresas. Ao investir na melhoria desses processos, as organizações não apenas evitam riscos e prejuízos, mas também criam um ambiente mais ágil, seguro e preparado para o futuro.

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