Por Claudio Bastos | 13/04/2023 ás 09h00 | Atualizado 05/04/2024 ás 03h37

3min de leitura

Do Tsunami ao Brasil - Do Banco à Importação

Do Tsunami ao Brasil - Do Banco à Importação

O banqueiro de família tradicional que por causa de um Tsunami importa vinhos no Brasil - Os créditos são de Daniel Salles e do jornal Valor Econômico, e a matéria é tão interessante que a resumimos aqui.

Faltando poucos dias para o fim de 2004, o empresário Philippe de Nicolay Rothschild foi dado como morto durante o Tsunami que atingiu a Tailândia. Quem conhece sobre vinho sabe de qual família estamos falando e sua relação histórica com os vinhos! Só rever nosso artigo aqui: "Quando Banqueiros e Vinhos se Misturam - As Flechas dos Rothschilds"

O fato é que o empresário não morreu, nem sua família. Pelo contrário ele liderou o resgate dos hóspedes do Club Med onde estava hospedado sendo condecorado, em 2006, como cavaleiro da Legião de Honra pelo governo Francês. Já o Club Med o presentou com uma viagem com a família, tendo ele escolhido como destino, Trancoso na Bahia.

Voltando a Paris, ainda como presidente do banco privado dos Rothschilds, mas cansado da rotina, avisou a seu irmão mais velho que estava saindo do banco e indo para o Brasil. Apesar de completar 13 anos aqui, ele conhece o Brasil desde os anos 80, quando comprava minério de ferro em Salvador.

Seu plano inicial em sua volta definitiva ao Brasil era montar um banco privado mas a grande quantidade de instituições do tipo no país o fez mudar de ideia. Decidiu então virar importador de vinhos quando fazia a mudança de sua indescritível adega particular para o Brasil. Assim fundou em 2013, a importadora de vinhos PNR, suas iniciais, vendendo os mesmos rótulos que já existiam no Brasil por um valor até 40% menor.

Criou um clube de vinhos, hoje, Edega, e a Monvin que vende para restaurantes e similares. Só vinhos degustados e aprovados por ele fazem parte do portfólio, de quase 350 rótulos, com foco nos vinhos da família, como o Carruades de Lafite 2013, por cerca de R$ 3 mil, e o Corbières 2012, do Château d’Aussières 2017, por cerca de R$ 700, e de outras 20 vinícolas.

Sobre as vinícolas brasileiras ele diz que já provou alguns interessantes, que os vinhos estão melhorando muito, mas as vinícolas brasileiras são muito novas. Complementa dizendo que o tempo tem que fazer o seu trabalho.

Beba com moderação!

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